DATA: 28/02/2025
HORA: 14:00
LOCAL: DEFESA DE TESE
TÍTULO: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA A PARTIR DE INTERAÇÕES EM EVENTOS DE LETRAMENTO
PALAVRAS-CHAVES: Representações sociais; Ensino de língua portuguesa; Eventos de letramento; Interações
PÁGINAS: 244
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
RESUMO: Discutir as representações sociais num contexto tão dinâmico e heterogêneo como a escola, especialmente nas aulas de língua portuguesa, nos permite refletir sobre o ensino de língua portuguesa nesse espaço. Nesta investigação, que tem como objeto de estudo as representações sociais de professores e alunos a partir de interações em eventos de letramento nas aulas de língua portuguesa, apresentamos algumas questões que orientaram o nosso processo investigativo, a saber: Questão geral: Quais dinâmicas de interações ocorrem na sala de aula no tocante às aulas de língua portuguesa? Questões específicas: i) Quais representações de ensino de língua portuguesa têm sido construídas pelos alunos? ii) Quais representações, quanto ao ensino de língua portuguesa têm sido construídas e mobilizadas pelas professoras de gramática, literatura e redação? iii) O que é dito e o que tem sido feito mediante as ações dos atores para a construção de suas representações nas aulas de língua portuguesa? Diante disso, o referido estudo propõe como objetivo geral: investigar as representações de professoras e de alunos sobre o ensino de língua portuguesa a partir das interações que se efetivam em eventos de letramento. Trata-se de uma pesquisa de natureza etnográfica, qualitativa em que utilizamos como instrumentos de coleta de dados a observação participante, além de entrevistas aplicadas aos atores pesquisados. Tem como base teórico-metodológica para discussão sobre Letramentos, autores dentre os quais destacamos: Street (2014), Kleiman (1995, 2007), Soares (2012; 2013), Tfouni (2010), Lopes (2006). No domínio das representações sociais, nos situamos nos pressupostos de Moscovici (2015), Jodelet (2001, 2009), e, ainda nas representações cotidianas ancoradas nas ideias de Goffman (2011, 2014). Os resultados apontam que as representações das professoras e alunos foram construídas com base nas suas experiências. Verificamos um ensino de português, notadamente normativo, que faz o aluno acreditar que não sabe a própria língua. Conflito gerado pelo sistema educacional, a dinâmica da sala de aula, pelas interações sociais, a tecnologia e a própria realidade dos participantes.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente – 3108138 – IVEUTA DE ABREU LOPES
Interno – 7422420 – CATARINA DE SENA SIRQUEIRA MENDES DA COSTA
Interno – 1063909 – JUSCELINO FRANCISCO DO NASCIMENTO
Externo à Instituição – 696.***.***-00 – PAULA MARIA COBUCCI RIBEIRO DIAS – UnB
Externo à Instituição – 144.***.***-49 – STELLA MARIS BORTONI FIGUEIREDO RICARDO – UnB